Andar na ponta dos pés é um hábito que observamos frequentemente, em média de 24% de bebês e crianças em desenvolvimento neuropsicomotor normal. Vem se pesquisando as correlações com o caminhar na ponta dos pés e o que se conclui é que pode estar relacionada à déficits de informações sensoriais do sistema tátil, pouca mobilidade de tornozelo, tensão da musculatura da panturrilha, pé chato ou pé cavo.
Caminhar muito tempo de forma incorreta pode alterar na biomecânica e causar sobrecarga em outras estruturas, causando dores nas pernas, problemas em joelhos quadris e coluna.
É importante corrigir seu filho(a) logo quando se observa a marcha na ponta de pé. Aconselha-se aumentar o contato tátil do pé da criança com diferentes texturas como grama, areia e tapetes. Também pode ser realizado massagens em região de panturrilha e pés da criança e correções verbais simples incentivando o contato do calcanhar no chão.
É normal que a criança durante seu desenvolvimento pare de caminhar na ponta dos pés até os 3 anos de idade, porém se acaso a condição persistir até os 4 anos deve-se buscar ajuda para corrigir essa condição, já que se mantida por muito tempo prejudicará o desenvolvimento musculo esquelético.
Busque um fisioterapeuta para avaliar as condições musculoesqueléticas e realizar o tratamento adequado para o caso.
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