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ESPORÃO DE CALCÂNEO: A DOR NO CALCANHAR


O calcâneo é o maior osso do nosso pé. É ele que sustenta o peso do nosso corpo, e dessa forma suporta um impacto constante e intenso.

O esporão do calcâneo, é um crescimento anormal do osso, formando uma saliência óssea que corresponde a um depósito anormal de cálcio. Na maioria das vezes, o esporão localiza-se na parte inferior do calcâneo (por baixo do osso do calcanhar ou na sola do pé).




Em alguns casos, o esporão do calcâneo pode ser assintomático, ou pode provocar dor no calcanhar que pode ser bastante intensa e gerar até problemas de mobilidade pela dor ao colocar o pé no chão.

O sintoma mais frequente é a dor no calcanhar (tipo pontada). Habitualmente, a dor surge porque o esporão do calcâneo se associa a inflamação da fáscia plantar - fascite plantar (Leia também o nosso artigo sobre Fascite Plantar).

Sabemos que existem diversos fatores de risco que facilitam o desenvolvimento desta patologia, como:

  • Praticar esportes que exijam grandes impactos do pé no chão;

  • Usar calçados inadequados;

  • Permanecer muitas horas de pé;

  • Estar na faixa etária acima dos 40 anos;

  • Ter excesso de peso (obesidade);

  • Ter o pé chato ou o pé cavo.


Esporão do calcâneo tem cura?


Os tratamentos medicamentosos para o esporão do calcâneo permitem reduzir a inflamação e aliviar a dor na fase aguda. No entanto, estes tratamentos não permitem tratar definitivamente ou “curar” o esporão do calcâneo. Uma vez desenvolvido o esporão, a saliência não “desaparece” com estes tipos de tratamento. A cura definitiva para o esporão de calcâneo é através de um procedimento cirúrgico.


Como primeira e principal medida para o tratamento e prevenção do esporão do calcâneo encontram-se as alterações no estilo de vida. A perda de peso, de forma a diminuir a pressão exercida sobre o calcâneo, é uma importante medida nos casos onde existe obesidade associada.


Outras opções de tratamento, além de medicamentos anti-inflamatórios prescritos pelo médico, é o uso de palmilhas ortopédicas, calçados adequados com o correto amortecimento, evitar andar descalço no auge do quadro agudo e muita fisioterapia!


Na fisioterapia, trabalhamos exercícios de alongamento adequados, mobilidade do membro inferior como um todo, aparelhos de eletroterapia para auxiliar na redução da inflamação e da dor, técnicas de liberação miofascial manual ou através de técnicas específicas (ventosas, agulhamento a seco), além de orientações para alongamentos e atividades que possam ser feitas em casa.


Tem algum desses sintomas? Ou conhece alguém que sofre com essas dores?

Procure um fisioterapeuta, ou um profissional capacitado!

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